Conforme ressalta a CEO do Grupo She, Claudia Martinez, a cibersegurança vem se tornando uma preocupação central no mundo dos negócios, especialmente à medida que as empresas se tornam mais dependentes de sistemas digitais para suas operações. Já que, com o aumento dos ataques cibernéticos, vulnerabilidades importantes na governança corporativa estão sendo expostas.
Desse modo, surgem questões sobre como as empresas podem proteger seus dados e garantir a integridade de suas operações. Neste artigo, exploraremos esse tema, trabalhando os efeitos da vulnerabilidade das empresas aos ataques digitais e como isso está interligado à governança corporativa.
Como a vulnerabilidade digital afeta a governança das empresas?
As empresas, independentemente do setor, estão cada vez mais expostas a ciberataques. Isso ocorre porque, à medida que a digitalização avança, mais informações e processos críticos passam a depender de redes e sistemas conectados à internet. Portanto, a falta de uma infraestrutura robusta e de protocolos adequados de segurança expõe falhas sérias na governança, pois a proteção dos dados não é mais uma responsabilidade apenas do departamento de TI, mas de toda a organização, incluindo sua alta gestão.
Ademais, a dependência de softwares externos e o não mapeamento de riscos, acaba fragilizando ainda mais as operações. Um exemplo disso é o caso do incidente da CrowdStrike neste ano, que afetou inúmeros setores, como o aéreo e o bancário, por causa de uma falha de atualização, como comenta Claudia Angelica Martinez. Além disso, a ausência de políticas de cibersegurança claras e eficazes demonstra uma falha de liderança e de planejamento estratégico. O que impacta a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações legais e regulatórias, o que pode resultar em multas e sanções, além de danos à reputação.
Os efeitos dos ciberataques
Quando ocorre uma invasão, informações confidenciais, como dados financeiros, estratégias de mercado e até dados pessoais de clientes, podem ser expostos ou comprometidos. Segundo Claudia Martinez, essa falta de segurança digital mina a confiança que as partes interessadas têm na empresa, afetando sua governança de forma ampla. Sem falar que, a perda de confiança também pode resultar em uma queda relevante nas ações da empresa, redução de investimentos e até a perda de contratos importantes.
Como melhorar a governança corporativa em tempos de ciberataques?
Para melhorar a governança corporativa em um ambiente digital cada vez mais desafiador, as empresas precisam adotar uma abordagem proativa em relação à cibersegurança. Isso significa integrar políticas de segurança em todos os níveis da organização, desde a alta administração até os funcionários que lidam diretamente com dados e sistemas. Treinamentos regulares, auditorias de segurança e o uso de tecnologias avançadas de proteção são apenas alguns exemplos de como a empresa pode reforçar sua defesa contra ataques.
Ademais, de acordo com a CEO do Grupo She, Claudia Angelica Martinez, é essencial que a liderança empresarial reconheça a importância da cibersegurança como parte integrante da governança corporativa. O que inclui a criação de comitês dedicados a monitorar e avaliar constantemente os riscos cibernéticos e a desenvolver estratégias para mitigá-los.
A transparência e a comunicação eficaz também são cruciais, pois em caso de ataques, uma resposta rápida e coordenada pode minimizar os danos e demonstrar a capacidade de recuperação da empresa.
A necessidade de maior integração da cibersegurança
Portanto, fica exposto que os ciberataques estão revelando falhas significativas na governança das empresas, destacando a necessidade de uma abordagem mais robusta e integrada à cibersegurança. Pois, proteger dados e sistemas não é mais apenas uma responsabilidade técnica, mas uma questão estratégica que afeta diretamente a confiança e o futuro das organizações. Desse modo, empresas que investem em segurança digital e incorporam essa prática em sua governança estão mais preparadas para enfrentar os desafios e proteger seu patrimônio, reputação e continuidade operacional.