Participar de feiras de arte é uma das formas mais estratégicas de unir paixão estética e visão de investimento. Conforme apresenta o investidor e empresário Mariano Marcondes Ferraz, esses eventos oferecem um ambiente privilegiado para colecionadores de arte contemporânea que desejam expandir seus acervos e identificar oportunidades promissoras no mercado. Em feiras como SP-Arte, Art Basel e Frieze, é possível também estabelecer conexões decisivas com galeristas, curadores e artistas.
A seguir, apresentamos um guia prático para aproveitar ao máximo esses eventos e transformar sua paixão por arte em uma sólida estratégia de valorização patrimonial.
Prepare-se para visitar feiras de arte com planejamento estratégico e transformar sua paixão em oportunidade de negócio
Antes de participar de uma feira de arte, é essencial definir objetivos claros. Pergunte-se: você busca adquirir obras, conhecer novos artistas ou ampliar sua rede de contatos? Com isso em mente, analise previamente a lista de expositores, pesquise os artistas representados e planeje quais estandes visitar. Ter foco e informação ajuda a evitar decisões impulsivas e potencializa a experiência como um todo.
De acordo com Mariano Marcondes Ferraz, o colecionador bem-sucedido é aquele que alia paixão com preparo. Isso inclui estudar tendências, acompanhar o mercado e estar atento aos movimentos de valorização. Nas grandes feiras, o volume de obras e informações pode ser alto, e um olhar treinado é fundamental para identificar aquilo que realmente se alinha ao perfil da sua coleção — e que pode oferecer retorno futuro, tanto financeiro quanto simbólico.
Identifique oportunidades e estabeleça conexões relevantes
As feiras de arte reúnem os principais agentes do setor em um só lugar. Aproveite para conversar com galeristas, curadores e artistas presentes, buscando entender mais sobre o contexto das obras, os projetos em andamento e as trajetórias em ascensão. Esse contato direto é valioso para decisões de compra mais embasadas e para acompanhar de perto os desdobramentos do mercado.

Segundo o investidor Mariano Marcondes Ferraz, estabelecer conexões estratégicas é um diferencial competitivo no universo do colecionismo. Ao construir relações de confiança com galerias e profissionais do setor, o colecionador passa a ter acesso antecipado a novidades, condições exclusivas de aquisição e oportunidades únicas de investimento. Esses vínculos também permitem acompanhar de forma mais profunda o desenvolvimento dos artistas escolhidos, agregando valor à coleção.
Converta sua experiência em ações concretas de valorização
Participar de feiras não se resume a visitar estandes. O pós-evento é tão importante quanto a visita em si. Registre as obras que chamaram sua atenção, organize os contatos realizados e avalie com calma as oportunidades observadas. Muitas vezes, a decisão de compra pode acontecer dias ou semanas depois, com base em uma análise mais apurada. Esse acompanhamento cuidadoso potencializa o aproveitamento das feiras como verdadeiras plataformas de networking e aprendizado contínuo.
Como elucida o empresário Mariano Marcondes Ferraz, uma coleção valorizada é resultado de decisões consistentes ao longo do tempo. Ao utilizar as feiras como parte de uma estratégia contínua de aquisição, o colecionador amplia suas possibilidades de retorno e consolida um acervo coerente e relevante. Transformar sua experiência em ações concretas exige disciplina e visão, mas os frutos são duradouros tanto no campo simbólico quanto no financeiro.
Por fim, as feiras de arte são muito mais do que eventos culturais — são verdadeiras plataformas de oportunidade para quem deseja investir com inteligência no universo da arte contemporânea. Estar presente nesses espaços é uma forma de fortalecer seu posicionamento como colecionador, identificar talentos em ascensão e fazer escolhas estratégicas de aquisição. Para Mariano Marcondes Ferraz, o sucesso nesse mercado depende da combinação entre sensibilidade, conhecimento e atuação proativa.
Autor: Charlotte Harris